"Quinta-feira Santa", um poema de Javier Salvago. A mesma lua, o mesmo aroma de laranjeiras perfumando as ruas, onde a vida explode em uma multidão de corpos que se atraem e se procuram. (...)
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William Butler Yeats – “When you are old and grey and full of sleep” em 4 traduções
"When you are old and grey and full of sleep", poema de William Butler Yeats, nas traduções de José Agostinho Baptista, Adriano Nunes, Paulo Vizioli e Jorge Wanderley
Jane Kenyon – Diferente
Diferente, um poema de Jane Kenyon
Konstantinos Kaváfis – Um velho
No meio do café ruidoso, sem ninguém, por companhia, está sentado um velho. Tem à frente um jornal e se inclina sobre a mesa. Imerso na velhice aviltada e sombria, pensa quão pouco desfrutou as alegrias dos anos de vigor, eloqüência, beleza. Sabe que envelheceu bastante. Vê, conhece. No entanto, o seu tempo de moço … Continue lendo Konstantinos Kaváfis – Um velho
Luis Alberto de Cuenca – Só o silêncio salva
Só o silêncio salva, companheiro. Só o silêncio salva. Se tiveste uma noite gloriosa em que Afrodite sorriu para ti e Baco encheu-te a taça sem cessar, pensa que em breve, quando e noite se for, teus amigos voltarem para casa e começar a amanhecer, só o silêncio te salvará, rapaz. Tem isso em conta. … Continue lendo Luis Alberto de Cuenca – Só o silêncio salva
Braulio Tavares – [para mim tanto faz]
para mim tanto fazestar alegre ou tristeeu preciso é que o tempo voe,que o tempo vivaa gente só lembraque o segundo existequando vê um relógioem contagem regressiva
Luís de Góngora – Estamos desperdiçando a páscoa, moças
Estamos desperdiçando a páscoa, moças, Estamos desperdiçando a páscoa! Moçoilas do meu distrito, Louquinhas e confiantes, Que não vos engane o tempo, a idade e a confiança. Não deixeis cortejar-vos o frescor da juventude, porque de flores caducas tece o tempo suas grinaldas. Estamos desperdiçando a páscoa, moças, Estamos desperdiçando a páscoa! Voam os velozes … Continue lendo Luís de Góngora – Estamos desperdiçando a páscoa, moças
Ricardo Molina – Convite à Felicidade
Es dulce ser amado pero amar, oh dioses, qué ventura... Goethe Ama-me agora que tenho os cabelos pretos e uma coroa de junco e o perfume da água e da esteva nos braços nus. Ama-me agora que tenho nos olhos a suave chama da tarde e a graça do sorriso e a leve frescura dos … Continue lendo Ricardo Molina – Convite à Felicidade
Platão – da “Antologia Grega”
Eu, Lais, que escarneci dos gregos e enxame de amantes retive à porta, ofereço a Afrodite o meu espelho. Não olharei para esta cara e não consigo ver a anterior. Versão: José Alberto Oliveira
Pierre de Ronsard – Quando fores bem velha…
Quando fores bem velha, à noite junto à vela, Sentada ao pé do fogo, enovelando e fiando, Dirás, cantando os versos meus e te enlevando: "Ronsard me celebrava ao tempo em que era bela". Então nem haverá, ouvindo o recital, Serva, ao fim do trabalho e semi-sonolenta, Que, com som do meu nome, não desperte … Continue lendo Pierre de Ronsard – Quando fores bem velha…