É possível voltar a se apaixonar com meio século de vida? Acreditar em amor eterno depois de amores eternos terem durado tão pouco? Em amor sem traição depois de ter traído tanto? E por que querer de novo a ansiedade diante do telefone que não toca, da carta que não chega, da campainha que não … Continue lendo Eduardo Affonso – Labereda temporã
Categoria: Crônica
Gonçalo M. Tavares – Do “Diário da Peste”, 27/04/2020
Passados sete anos, duas semanas ou dois meses. Sairá à rua uma nova espécie humana. Cheia de vontade de construção; cheia de vontade de destruição. Humanos 2.0. Dois médicos beijam-se em Madrid com a máscara posta. Os amantes, quadro de René Magritte: uma mulher e um homem beijam-se com um pano na cabeça. A mãe … Continue lendo Gonçalo M. Tavares – Do “Diário da Peste”, 27/04/2020
Rodrigo da Silva – Chegará um dia em que o seu coração parará de bater
Chegará um dia em que o seu coração parará de bater. A sua pupila dilatará. A sua pele ficará pálida e a sua temperatura corporal esfriará. Você ficará inteiramente esquálido; e então roxo. O seu sangue se tornará mais ácido com o acúmulo de dióxido de carbono. E as suas células começarão a se dividir, … Continue lendo Rodrigo da Silva – Chegará um dia em que o seu coração parará de bater
Nelson Santander – Impermanência
Impermanência, uma crônica de Nelson Santander
Nelson Santander – Clint Eastwood
Clint Eastwood, por Nelson Santander
Nelson Santander – Cinema Paradiso e a visita cruel do tempo
Cinema Paradiso e a visita cruel do tempo, uma crônica de Nelson Santander
Nelson Santander – Gene Tierney
Gene Tierney, um texto de Nelson Santander
Nelson Santander – Bohemian Rhapsody
Bohemian Rhapsody, uma crônica de Nelson Santander
Nelson Santander – Philip Roth
Morreu Philip Roth, meu último grande herói literário. Sua vasta bibliografia explora uma gama enorme de temas, mas a faceta que mais me impressionou foi a que ele abordou em seus últimos livros: a questão da velhice. A leitura de "Homem Comum" – principal obra de Roth sobre o tema – há cerca de 8 … Continue lendo Nelson Santander – Philip Roth
Stig Dagerman – A nossa necessidade de consolo é impossível de satisfazer
Sem fé, ouso pensar a vida como uma errância absurda a caminho da morte certa. Não me coube em herança qualquer deus, nem ponto fixo sobre a terra de onde algum pudesse ver-me. Tampouco me legaram o disfarçado furor do cético, a astúcia do racionalista ou a ardente candura do ateu. Não ouso por isso … Continue lendo Stig Dagerman – A nossa necessidade de consolo é impossível de satisfazer