Maria Lúcia Alvim – Nosferatu

Não era bem isso que eu queria,
no entanto, ele veio.
Olho de vidro, dente de espada,
sopro de guerreiro afeito à noite.

– Por que tarda tanto
 o teu amanhecer sob a capa?
– Porque veio?
         perguntei.

E ele debruçava, derramava
sobre mim
      um jeito de morrer.