O artigo que segue, de minha autoria, foi publicado na obra coletiva “Direito e desenvolvimento: estudos sobre a questão ambiental e a sustentabilidade – Homenagem ao Prof. Márcio Teixeira”, organizada por Caio Henrique Lopes Ramiro e Lis Maria Bonadio Precipito (São Paulo: LiberArs, 2015, 308p.).
Fortemente influenciado pela obra “Um mestre na periferia do capitalismo”, do professor e crítico literário Roberto Schwarz – uma leitura seminal das “Memórias Póstumas de Brás Cubas” -, o trabalho, além de tecer loas à genialidade e contemporaneidade de Machado de Assis, busca demonstrar a análise profunda que o escritor faz, nas “Memórias”, da sociedade brasileira do século XIX e a “denúncia oblíqua das iniquidades e contradições da classe dominante oitocentista no contexto histórico analisado”. Tenta demonstrar também “como Machado de Assis expõe e explora a maneira com que a oligarquia da época valia-se da violação sistemática das normas como instrumento de perpetuação e dominação das relações de poder.”
Boa leitura!