LXI
Não temo a morte. Prefiro esse ato inelutável
ao outro que me foi imposto no dia em que nasci.
O que é a vida, afinal? Um bem que me confiaram
sem me consultarem e que entregarei com indiferença.
Trad.: Alfredo Braga
LXI
Não temo a morte. Prefiro esse ato inelutável
ao outro que me foi imposto no dia em que nasci.
O que é a vida, afinal? Um bem que me confiaram
sem me consultarem e que entregarei com indiferença.
Trad.: Alfredo Braga
XXXI
O mundo gira, distraído dos cálculos dos sábios.
Renuncia à vaidade de contar os astros
e lembra-te: vais morrer, não sonharás mais,
e os vermes da terra cuidarão da tua carcaça.
Trad.: Alfredo Braga
XVII
Como o rio, ou como o vento,
vão passando os dias.
Há dois dias que me são indiferentes:
O que foi ontem, o que virá amanhã.
Trad.: Alfredo Braga
XII
Além da Terra, pelo Infinito,
procurei, em vão, o Céu e o Inferno.
Depois uma voz me disse:
Céu e Inferno estão em ti.
Trad.: Alfredo Braga
XXIII
O vasto mundo: um grão de areia no espaço.
A ciência dos homens: palavras.
Os povos,os animais, as flores dos sete climas: sombras.
O profundo resultado da tua meditação: nada.
Trad.: Alfredo Braga