Desamor
Viu-me como se olhasse através de um cristal
ou do ar
ou de nada.
E então entendi: eu não estava ali
nem em lugar nenhum
nunca estive nem jamais estaria.
E fui como alguém que morre na epidemia,
não identificado, e é jogado
na vala comum.
Trad.: Nelson Santander
Desamor
Me vio como se mira al través de un cristal
o del aire
o de nada.
Y entonces supe: yo no estaba allí
ni en ninguna otra parte
ni había estado nunca ni estaría.
Y fui como el que muere en la epidemia,
sin identificar, y es arrojado
a la fosa común.
Olá, Nelson! Que legal encontrar o trabalho da Rosario traduzido por aqui. O “Destino” também foi traduzido por você?
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Oi, Amanda, que bom que gostou. Não, a bela tradução de “Destino” não é minha. Li esse poema há alguns anos em algum lugar e o republiquei aqui. Mas provavelmente de onde a retirei também não constava o nome do tradutor, pois sempre faço questão de creditar. Se descobrir quem foi, por favor me avise para eu dar o devido crédito, tá?
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