Walter Savage Landor – Rose Aylmer

Ah, de que vale a régia raça!
E esta forma celeste!
Toda virtude, toda graça!
Rose Aylmer1, tudo o que foste.

Rose Aylmer, meus olhos despertos
Eles choram, mas não veem,
Uma noite de dor te oferto,
E de lembranças também.

Trad.: Nelson Santander

  1. “Rose Aylmer”, escrito por Walter Savage Landor, é um tributo a Rose Whitworth Aylmer (1780-1800), uma amiga próxima do autor, conhecida por sua beleza e graça. Landor expressa sua admiração por Rose, descrevendo-a como uma figura encantadora. O poema reflete a sensibilidade romântica do período, destacando a beleza e a virtude de Rose e lamentando sua perda. “Rose Aylmer” é considerado um dos poemas mais famosos de Landor, expressando sua profunda admiração pela amiga e sua saudade após sua partida. A imagem que ilustra o poema é do túmulo de Rose Aylmer, situado no South Park Street Cemetery, em Calcutá, na Índia. ↩︎

REPUBLICAÇÃO: poema publicado na página originalmente em 04/08/2019

Mais do que uma leitura, uma experiência. Clique, compre e contribua para manter a poesia viva em nosso blog

Rose Aylmer

Ah, what avails the sceptred race!
Ah, what the form divine!
What every virtue, every grace!
Rose Aylmer, all were thine.

Rose Aylmer, whom these wakeful eyes
May weep, but never see,
A night of memories and sighs
I consecrate to thee.

Walter Savage Landor – Epitáfio

Não lutei com ninguém; nada valia a lida.
Amei a natureza, e, tanto quanto, a arte;
As mãos, estas aqueci no fogo da vida
Que naufraga; estou pronto para o desate.

Trad.: Nelson Santander

REPUBLICAÇÃO: poema publicado na página originalmente em 09/02/2019

Mais do que uma leitura, uma experiência. Clique, compre e contribua para manter a poesia viva em nosso blog

Dying Speech of an Old Philosopher

I strove with none, for none was worth my strife:
Nature I loved, and, next to Nature, Art:
I warm’d both hands before the fire of Life;
It sinks; and I am ready to depart.

Walter Savage Landor – Rose Aylmer

Ah, de que vale a régia raça!
E esta forma celeste!
Toda virtude, toda graça!
Rose Aylmer, tudo o que foste.

Rose Aylmer, meus olhos despertos
Eles choram, mas não veem,
Uma noite de dor te oferto,
E de lembranças também.

Trad.: Nelson Santander

Rose Aylmer

Ah, what avails the sceptred race!
Ah, what the form divine!
What every virtue, every grace!
Rose Aylmer, all were thine.

Rose Aylmer, whom these wakeful eyes
May weep, but never see,
A night of memories and sighs
I consecrate to thee.

Walter Savage Landor – Epitáfio

Não lutei com ninguém; nada valia a lida.
Amei a natureza, e, tanto quanto, a arte;
As mãos, estas aqueci no fogo da vida
Que naufraga; estou pronto para o desate.

Trad.: Nelson Santander

Walter Savage Landor – Dying Speech of an Old Philosopher

I strove with none, for none was worth my strife:
Nature I loved, and, next to Nature, Art:
I warm’d both hands before the fire of Life;
It sinks; and I am ready to depart.

Walter Savage Landor – Sobre a Morte

Sobre mim está a morte a sussurrar
Eu não sei o que vem ao meu ouvido;
Da estranha fala estou somente a par
De que o verbo não é um ser temido.

Trad.: José Lino Grünewald

Death

Death stands above me, whispering low
I know not what into my ear;
Of his strange language all I know
Is, there is not a word of fear.

Walter Savage Landor – Epitáfio

image