Ah, de que vale a régia raça!
E esta forma celeste!
Toda virtude, toda graça!
Rose Aylmer1, tudo o que foste.
Rose Aylmer, meus olhos despertos
Eles choram, mas não veem,
Uma noite de dor te oferto,
E de lembranças também.
Trad.: Nelson Santander
- “Rose Aylmer”, escrito por Walter Savage Landor, é um tributo a Rose Whitworth Aylmer (1780-1800), uma amiga próxima do autor, conhecida por sua beleza e graça. Landor expressa sua admiração por Rose, descrevendo-a como uma figura encantadora. O poema reflete a sensibilidade romântica do período, destacando a beleza e a virtude de Rose e lamentando sua perda. “Rose Aylmer” é considerado um dos poemas mais famosos de Landor, expressando sua profunda admiração pela amiga e sua saudade após sua partida. A imagem que ilustra o poema é do túmulo de Rose Aylmer, situado no South Park Street Cemetery, em Calcutá, na Índia. ↩︎
REPUBLICAÇÃO: poema publicado na página originalmente em 04/08/2019
Rose Aylmer
Ah, what avails the sceptred race!
Ah, what the form divine!
What every virtue, every grace!
Rose Aylmer, all were thine.
Rose Aylmer, whom these wakeful eyes
May weep, but never see,
A night of memories and sighs
I consecrate to thee.
