Um marujo o abismo do mar guardou consigo.
Sem de nada saber, a mãe coloca um círio
aceso diante da Virgem, um longo círio,
para que volte logo, a salvo dos perigos.
No bramido dos ventos põe o seu ouvido;
mas, enquanto ela reza e faz o seu pedido,
sabe o ícone a escutá-la, grave, com pesar,
que o filho que ela espera nunca há de voltar.
Trad.: José Paulo Paes
A esperança!
MÃE , que reza pela vinda de seu filho, mas, a intuição lhe diz que o filho nunca há-de voltar.
um poema pequeno, mas muito grande, na carga emotiva e de esperança que transmite.
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