Eles se sentam juntos na varanda, a escuridão
Aproximando-se, a casa atrás deles na penumbra.
Terminada a refeição, lavaram e secaram
A louça – apenas dois pratos agora, dois copos,
Duas facas, dois garfos, duas colheres – tarefa pequena para dois.
Ela se senta com as mãos cruzadas no colo,
Em repouso. Ele fuma seu cachimbo. Não trocam palavras,
E quando finalmente o fazem é para dizer
O que ambos sabem que o outro já sabe. Têm
uma mente em comum agora, que,
Apesar de todo o conhecimento, não saberá exatamente
Quem será o primeiro a atravessar o escuro portal, desejando
Boa noite, e quem ficará sozinho por um tempo.
Trad.: Nelson Santander
They Sit Together on the Porch
They sit together on the porch, the dark
Almost fallen, the house behind them dark.
Their supper done with, they have washed and dried
The dishes–only two plates now, two glasses,
Two knives, two forks, two spoons–small work for two.
She sits with her hands folded in her lap,
At rest. He smokes his pipe. They do not speak,
And when they speak at last it is to say
What each one knows the other knows. They have
One mind between them, now, that finally
For all its knowing will not exactly know
Which one goes first through the dark doorway, bidding
Goodnight, and which sits on a while alone.
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