Carlos Poças Falcão – A luz coada num pano negro

Lamenta-te, pois já não é alegre
o vento sobre os campos.
Não há descoberta nem transfiguração
quando o calendário vem com as primícias.

Lamenta-te, lamenta-te.
Já não tens a nudez certa
nem a fragrância antiga.

REPUBLICAÇÃO: poema publicado na página originalmente em 03/04/2019

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Carlos Poças Falcão – A luz coada num pano negro

Lamenta-te, pois já não é alegre
o vento sobre os campos.
Não há descoberta nem transfiguração
quando o calendário vem com as primícias.

Lamenta-te, lamenta-te.
Já não tens a nudez certa
nem a fragrância antiga.