Manuel de Freitas – CCB, 2002

Abrem-se devagar os túmulos
– e entramos neles.
É o nosso ofício, talvez o único.
Esperamos, anos fartos, o vazio.
Não há engano possível,
não há regresso. Todas
as ilhas devagar nos mentem.

Dançava perto de ti,
talvez demasiado só, uma
estrela d’nada, bo dispidida.

Não me digas que não ouviste.

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