Eu sempre achei que os ossos, com seu brilho mineral
de pedra polida pela chuva, são o que de mais digno há em nós:
sobrevivem longamente à putrefação indecorosa da carne
e não têm a malícia nem a maldade da alma.
Trad.: Nelson Santander
REPUBLICAÇÃO, com alterações na tradução: poema publicado no blog originalmente em 26/01/2018
César Cantoni – Lo más digno de nosotros
Siempre pensé que los huesos, con su destello mineral
de piedra pulida por la lluvia, son lo más digno de nosotros:
sobreviven largamente a la putrefacción indecorosa de la carne
y no tienen la astucia ni la maldad del alma.